quarta-feira, 20 de julho de 2011

Castlevania: Portrait of Ruin


Esse aqui eu zerei na semana que comprei o DSi fazia tempo que não jogava um Castlevania a moda antiga, tudo bem Portrait of Ruin nem é tãoa moda antiga assim, muito pelo contrario introduz uma jogabilidade nova ao já conhecido sidescroling da KONAMI.

Achar este jogo em São Paulo foi um pouco difícil pois estranhamente a maioria das lojas tinha somente o Order of Ecclesia ou só o Dawn of Sorrow (esse já devidamente finalizado mas já faz tempo), tinham o mais antigo e o mais novo e não tinham o melhor dos 3.

Esse jogo também foi muito odiado pelos pirateiros pois os R4 mais antigos travavam muito facilmente, não sei bem porque, em muitos fóruns vi comentários que o jogo necessitava de uma memoria maior e o cartucho do R4 tinha uma memoria padrão menor do que a existente no cartucho original do jogo, boa KONAMI.

Bom como eu disse la no inicio do post o jogo traz uma jogabilidade nova um mult-player simultâneo, mas não tão nova assim essa jogabilidade foi introduzida no seu predecessor Castlevania: Dawn of Sorrow (Julius Mode). 

No geral todo conceito de jogo segue o que ja foi feito no seu predecessor, onde os inimigos podem tanto disponibilizar armas ou magias utilizadas pelos personagens do jogo. 

E para fugir um pouco da temática usual dos Castlevanias, algumas fazes do jogos são acessados por quadros que na verdade são portais criados pelo Conde Brauner o vilão do jogo, você visita desertos, masmorras e ate um circo através dos quadros.
 
Então vamos a historia do jogo, este Portrait of Ruin é a continuação direta do Castlevania Bloodlines, aquele do Mega Drive lembra? 

Bom o jogo se passa em 1944 a Segunda Guerra Mundial está próxima do fim, assim como em Bloodlines, o maléfico Conde Brauner usa almas dos mortos de guerra para ressuscitar o castelo de Dracula. Johnathan Morris (ele utiliza armas nos moldes já conhecidos), filho de John Morris e sua amiga Charlotte Aulin (ela utiliza feitiços e magias) vão rumo ao castelo para por um fim em Brauner e em suas filhas vampiras, Stella e Loretta. 

No entanto, Jonathan não pode usar o "Vampire Killer", chicote passado de geração em geração pelo clã dos Belmont, pois ele não descende do sangue da família, assim como seu pai.

Durante o jogo varias revelações são feitas a Charlotte e Johnathan, o jogo também conta com dois finais o ruim e o verdadeiro como já e de praxe dos Castlevanias, além de modos extras.

Uma outra revelação importante diz respeito as irmãs Stella e Loretta que não são filhas de Brauner elas são na verdade filhas de Eric Lecard parceiro de John Morris em Castlevania Bloodlines ele é o espirito que se apresenta como Wind no inicio do jogo e lhe da varias quests em troca de novas habilidades, preste muita atenção nos diálogos com ele tem muita informação legal que liga outros jogos da serie tentando tapar algumas falha de roteiro.

No geral achei o jogo bem divertido e desafiador como qualquer castlevania, os portáteis da Nintendo sempre são bem agraciados com ótimos jogos desta franquia. 

O jogo conta com um monte de extras, sendo possível jogar com as irmãs, e com Richter e Maria após terminar o jogo com o final bom. 

Também é possível jogar com o Axe Armor aquele inimigo que é uma armadura azul que lança machados mas pra isso você tem que matar 1000 como ele durante o jogo (fazendo a S Rank Hunter quest) para liberar este modo de jogo.
Os modos online eu infelizmente não consegui utilizar pois o jogo foi lançado em 2007 e o comprei em 2010 e acho que ninguém mais o jogava.

A sacada do link com a historia do Bloodlines utilizando muito bem seus personagens amarrou muito bem a historia do jogo cheio de revelações dando informações sobre outros jogos da franquia, com certeza um dos melhores Castlevanias já feitos. 

Então ta esperando o que, vai logo jogar manolo!