E mais um vez jogando um dos meus jogos preferidos, God of War, desta vez o primeiro jogo lançado para o PSP, Chains of Olympus em 2008 e relançado para o PS3 em 2012 totalmente remasterizado no pacote chamado God of War Origins, assim como foi feito com God of War I e II remasterizados e lançados para o PS3 em 2009 no pacote God of War Collection, ufa quanto jogo.
Bom Chains of Olympus foi um dos 3 jogos que me fizeram comprar meu PSP lá em 2008 e foi também o primeiro jogo que fechei no PSP naquele ano, porém no entanto como fan da serie e assinante da PSN plus não aguentei e comprei os dois jogos lançados originalmente para o PSP re-lançados para o PS3.
O trabalho da Sony mais especificamente do Santa Monica Studios foi muito bem feito o jogo ficou muito bonito e polido em alta resolução, e as adaptações aos controles originais no PS3 tornam a jogabilidade ainda mais agradável.
A historia, na época que joguei no PSP não tinha ficado muito clara para mim, não sabia ao certo se Chains of Olympus se passava antes ou depois do primeiro God of War, porem re-jogando percebi que o jogo se passa antes do primeiro jogo da serie, então cronologicamente esse é o primeiro jogo da serie.
Aqui somos apresentados a um Kratos já conhecido como Ghost os Sparta lutando contra os persas e ainda em busca de redenção pelos seus erros do passado.
Apos derrotar os persas e clamando por uma atitudo dos deuses quanto a realização dos seus desejos ele se vê em meio a um novo embate entre os deuses Morpheus e Helios.
Helios e sua carruagem de fogo caiu dos céus e com isso não há ninguém que possa conter a trevas de Morpheus, agora cabe a Kratos restaurar o poder de Helios e impedir que as travas de Morpheus dominem a terra. Claro que Kratos é bem sucedido nessa tarefa e restaura a carruagem de Helios, mas acaba caindo no mundo dos mortos nos domínios de Hades.
Agora Kratos tem que sair do submundo porem para isso ele precisa da ajuda de Caronte que claro se opõem a ajuda e na sua primeira batalha Kratos perde e é enviado ainda mais fundo no mundo dos mortos, onde acaba percebendo que Atlas esta livre de sua prisão, apos combater Caronte novamente Kratos ruma ao castelo de Hades onde avista Calaiope sua filha e seu objetivo passa a ser encontra-la.
Porem em sua busca ele acaba encontrando também com Perséfone que lhe explica que para ver sua filha novamente Kratos deve renunciar seus poderes para que possa se encontrar com ela nos Campos de Eliseos, Kratos sem pensar duas vezes renuncia a seus poderes e vai ao encontro de sua filha, feito isso o verdadeiro inimigo se revela, Perséfone arquitetou tudo com o objetivo de Libertar Atlas para que ele destruísse o pilar que sustenta o mundo e quando isso for feito todos perecerão até mesmo ela que desejava se vingar de Zeus e Hades pelo seu destino. Então só resta a Kratos abandonar sua filha e recuperar seus poderes para assim por um fim nos planos de Perséfone e salvar o mundo.
Kratos derrota Perséfone e aprisiona Atlas que agora deve segurar o mundo em suas costas, uma boa sacada do jogo que mostra como Atlas foi parar naquela situação que vemos somente em GOW II.
O jogo e relativamente mais curto que todos os outros da serie porem a historia e bem amarrada com os eventos que veríamos mais a frente nos demais jogos da serie.
Os inimigos foram muito bem planejado um destaque para Caronte ficou mesmo muito legal com um aspecto parecido com o da morte com um mascara dourada sobre sua face, bem assustador. O jogo explora muito bem Kratos com seu passado atormentado humanizando o personagem no papel de pai e tomando mais uma vez uma dificil decisão e prol dos deuses.
Na minha opinião um otimo jogo e quem é fan de God of War não pode deixar de jogar, até a próxima.