Pessoalmente não tenho nostalgia nenhuma quanto a DOOM, até cheguei a jogar a versão original no Poderosíssimo 486, em meados dos anos 90, e mesmo sem essa bagagem relacionada a esse jogo, cara como eu gostei desse Remake, Reboot!
Em primeiro lugar PQP que jogo tenso, cheguei a ficar com dores no ombro e pescoço de tão tenso que fiquei jogando, foram mais de 9hs de jogo mas poderiam ser menos porque teimei em fazer todos os desafios das runas.
Joguei o beta online antes de seu lançamento e achei legal mas bem genérico o que pareceu me vender o jogo como algo de jogabilidade pobre e enjoativo, por isso não me animei em pegá-lo no lançamento, errei pois realmente o multiplayer em nada reflete o que é a campanha single player,
PQP, é a melhor expressão para resumir a campanha desse jogo, e outra coisa, e muito mais dinâmico e frenético do que é feito no multiplayer, cheguei a pensar em abandonar o jogo de tão tenso que ficava durante 1 ou 2 horas de partida.
A estrutura do jogo é simples, pega a arma e sai sentando o pipoco nos monstros, o cenário e dividido em varias arenas intercaladas com are-as de exploração, pois o jogo tem muitos coletáveis e segredos escondidos, e o sistema de upgrade de armas alem da sua habilidade depende da sua curiosidades e capacidades de achar itens secretos pelas fases.
Quanto a historia o próprio jogo não se leva a serio com um personagem que não da a minima para o que os outros personagens querem durante as interações, é bem divertido e por vezes a inteligencia artificial que interage com você diz "você só quer saber de violência e morte não é!", mas basicamente e sentar a porrada nos demônios e fechar o portal que liga marte ao inferno.
O diferencial da jogabilidade de DOOM é que não basta só ficar atirando, você tem que ir pra cima atirar e se esconder fatalmente vai te matar da maneira mais imbecil, mas se você for pra cima dos inimigos depois de alguns tiros e deixa-los tontos você poderá realizar finalizações que alem de possuírem animações muito legais, fazem com que os inimigos dropem hp e escudos, isso faz com que o jogo seja frenético e você não pare nunca.
Soma se a esse ritmo frenético uma ótima trilha sonora bem heavy metal, pronto tem horas que seu coração vai pular pela boca, a abertura do jogo resume bem a beleza do jogo com a trilha heavy metal que ele tem.
O seu arsenal e bem grande a variado, o jogo faz com que você jogue com todas as armas e ainda bota na conta uma moto serra e claro a BFG (Big Fucking Gun).
Fiz a campanha toda sem achar nenhuma fase clássica escondida pelo jogo, também achei bem meh os colecionáveis dos bonequinhos do soldado sem graça bem na linha é o que tem pra hoje, poderiam ter feito esse bonequinhos de todos os monstros por exemplo seria mais legal.
O jogo tem uns bugs bem chatos, como objetivos do jogo que não respondiam como portas que deveriam abrir e não abriram, ficar preso em parte dos cenários como cantos e atras de caixas, ou ainda durante um finalização de inimigo o chão sumir e você morrer em queda livre, por vezes tive que reiniciar o capitulo pois mesmo resetando o check point não resolvia.
A palheta de cores me irritou bastante nas primeiras horas de jogo, o excesso de vermelhos e laranjas deixavam bem monótonos os cenários, coisa que o jogo tenta melhorar mais pra frente, mas é bem difícil visto que o jogo se passa em marte e no inferno.
Outro ponto negativo são os loadings bem longos, para esse tipo de jogo "frenético" onde se morre muito é meio frustrante ter que esperar quase 1 minuto as vezes mais para reiniciar a fase.
O jogo vem recebendo atualizações constantes e alem do modo campanha e multplayer, foram adicionados um modo árcade da campanha e um editor de mapas, a fim de manter a comunidade em torno do jogo bem ativa, alem disso o jogo conta com 4 DLC's se não me engando apenas para conteúdo online.
DOOM me surpreendeu bastante e realmente faz jus as criticas positivas que recebeu, mesmo com um modo online genérico, o jogo vale e vale muito pelo modo campanha, fica facil na lista de melhores jogos do ano.
