Que jogo bonito a Super Giant Games sabe mesmo fazer jogos incrivelmente bonitos, eu não entendi muito da historia mas a jogabilidade e mecânicas de jogo simplesmente me fisgaram, isso sem mencionar a trilha sonora, caramba, que jogo.
Então já começa que não sei nem definir muito bem qual estilo do jogo, mas acho que é um RPG de ação, Transistor tem um visual muito bacana, mesmo repetindo de alguma maneira formato de Bastion, o jogo tem visual e jogabilidade e trilha sonora únicos.
A jogabilidade é o diferencial do jogo, não sei se é algo tão inovador, acho que outros jogos já utilizavam essa mecânica, que consiste basicamente em realizar ataques planejados com base em uma barra de tempo que é consumida conforme o ataque/poder utilizado, estes poderes se dividem em 16 tipos, podendo ser utilizadas te forma Ativa (ataque principal), Apoio (combinando ate 3 poderes) e passiva (agregam um status especifico) com este conceito é possível fazer uma centena de combinações de ataques fazendo o jogador gastar bastante tempo definindo qual a melhor combinação que se adequá ao seu estilo de jogo.
Existem também os limitadores que aumentam ainda mais o desafio dos combates como, diminuindo a força dos ataques, tempo necessário para a recomposição da barra de tempo, atribuindo escudos para os inimigos e etc., são no total 10 limitadores possíveis.
O jogo em si não e muito difícil, mas para entender melhor como funcionam os poderes recomendo que se faça todos os tutoriais dissoneis na Sand box (e uma área que é liberada bem no começo do jogo onde é possível ouvir as musicas do jogo e fazer os tutoriais e desafios), lá e possível observar algumas combinações de ataques e definir qual a melhor se adequá a seu estilo de jogo.
Quanto a historia do jogo, na verdade ela não e tão complexa quanto parece a principio, mas para entende-la melhor é preciso ler todos os files e cara como esse jogo tem files, desde descrição de personagens até quiz interativos que alteram o ambiente do jogo conforme a escolha doas jogadores, no começo eu achei que funcionava como uma lista de decisões parecida com o jogo do Walking Dead mas aqui o jogo segue o caminho conforme a escolha de todos os jogadores on-line, bom não, ele apenas mostra qual foi a respostas em % dos jogadores, mas não sei se isso concentra realmente as opções dos jogadores ou e scriptado pelo próprio jogo.
Bom o jogo gira em torno de um mundo digital em um futuro distópico (aqui já começa a discussão pois muitos consideram utópico) não fica claro se esse mundo é uma realidade virtual, a cidade se chama Cloudbank e a protagonista e personagem jogável é Red, uma cantora que é atacada pelo “Processo” uma força/inteligência robótica comandada por um grupo chamado Camerata após um evento não explicado no inicio do jogo Red fica de posse do Transistor o enigma e solução do jogo, o que entendi dessa historia é que os Camerata queriam usar o “Transistor” através do “Processo” para absorver as virtudes, poderes, qualidades de todas as pessoas de Cloudbank e reconstruir o mundo sob o seguinte lema “Quanto tudo muda nada muda!”, ao longo do jogo percebemos que a cidade esta vazia e que de alguma forma tudo converge para o Transistor.
Transistor é a espada gigante e tagarela que Red usa tem o poder de absorver e utilizar os poderes de outros personagem de Cloudbank, Red e o Transistor vão atrás dos Camerata, a principio para recuperar a voz da Red qpeue era o poder que os Cameratas tomaram dela (mas se eles não capturaram Red com o Transistor co'mo tomaram a voz dela? Eu acho que foi através do “Processo” mas não fica claro como isso acontece). Bom a partir dai entre combates e leituras de files encontramos algumas pessoas que vivem em Cloudbank alguma são inimigos outros apenas aparecem para das mais background a historia e disponibilizar novos poderes, estes poderes que Red vai ganhado ao longo do jogo são provenientes desses personagens alguns são chefes de fases, mas o mais interessante deste conceito e que o jogo associa cada habilidade a função que cada pessoa tem em Cloudbank.
A conclusão do jogo a qual não vou falar aqui é meio ambígua e surpreendente de certa forma, eu pessoalmente acho que o jogo é um mundo virtual mas não uma simulação como Matrix e sim um universo próprio como o de Tron, a maneira como personagem são tratados dentro deste universo é muito similar ao de Tron, cada personagem pode ser entendido como um programa já que executam funções especificas, e o "Processo" e o Transistor podem ser considerados como vírus, já que para obter os poderes de outros eles os eliminam e subvertem aquele universo.
Deixando lado a vigem que é a historia do jogo, queria pontuar algumas coisas que me incomodaram, o Transistor em sim, novamente a figura do narrador tão bem incorporada no universo de Bastion presente aqui funciona de maneira diferente, o narrador agora o Transistor parece um criança carente sempre com um comentário obvio sobre o que Red esta fazendo, pouco elucida sobre historia, isso tem um certo fundamento dentro da historia mas mesmo assim ficou maçante cansativo, talvez por isso o jogo seja tão curto.
Como disse o jogo é bem curto três horas são mais que suficientes para finaliza-lo eu pessoalmente gosto da maneira com a Super Giant Games cuida dos seus jogo e sempre acabo comprando além do jogo os souvenir associados, para Transistor foi lançado om pacote chamado Transistor Collector's Bundle além uma camiseta, CD com a trilha do jogo e postes autografados pela Jen Zee um Pen Drive de 8GB no formato do transistor, tudo de ótima qualidade, pena que para o brasil com o frete e impostos acaba saindo meio caro, mas se você curte o jogo vale a pena, então fica ai a dica de mais um ótimo jogo, até o próximo.
