quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Dying Light


Quando vi este jogo pela primeira vez na BGS de 2013, logo pensei ta ai mais um Dead Island genérico pra engrossar a lista de jogos ruins em primeira pessoa com a temática zumbi, ou seja achei bem meh!

Bom um pouco mais de um ano depois la vou eu jogar outro Dead Island, eu realmente não consegui me desprender da primeira impressão que tive sobre esse jogo, principalmente porque joguei o lixo do Dead Island por mais de 40 horas e depois das 5 primeiras horas muito divertiras, as 35 restantes eram a mais pura tortura e repetição de mecânicas ruins, então qualquer coisa melhor que isso eu já estaria no lucro. 

Mas e ai Dying Light e outro Dead Island? Bom não mas quase, eu joguei por volta de 68 horas desse negocio, e me diverti muito, mas cara faltou muito pra ser um ótimo jogo. 

A começar pela historia, um vírus assola a cidade fictícia de Haran e seu personagem é mandado la por uma organização chamada GRE, para obter informações sobre a infecção, seu personagem chega a cidade literalmente de paraquedas, mal pousa é mordido, atacado pela facção dos vilões mas é salvo pela facção dos mocinhos. 

Dai pra frente tome missões para ajudar a galera e coletar informações para GRE, é claro que mais pra frente do jogo ha uma reviravolta e você descobre que a GRE na verdade esta por trás da infeção e que seu intuito e usar o vírus como arma, há e também um cientista do grupo sobrevivente consegue encontrar a cura para o vírus, em meio a tudo isso o vilão da historia quer manter seu poder sobre Haran entregando a pesquisa da cura do vírus para a GRE enquanto seu personagem que salvar a cidade de um iminente bombardeio do governo para esterilizar Haran, então só o que lhe resta e evitar que a pesquisa para a cura do vírus chegue as mãos da GRE e chutar a bunda do vilão.

O jogo em si e bem divertido os mapas são bem grandes e tem muitas missões pra se fazer, se não fosse minha mania de completar todas as missões e obter o nível máximo seria possível terminar em menos de 20hs. 

A mecânica de plataforma e o parkour em primeira pessoa de Dying Light é bem competente e divertido conseguiram executar bem esse conceito no jogo, esse tipo de controle para saltos em plataformas em jogos 3D e ainda mais em primeira pessoa são terríveis de implementar e normalmente são um desastre mas aqui ficou bom mesmo que em alguns momentos seja necessário o jogo dar uma forcinha para atingirmos uma plataforma ou outra, mesmo em que alguns momentos que requerem maior precisão podem ser bem frustrantes, existe também o conceito do Dia e da Noite, onde podemos dizer que são dois jogos bem diferentes, durante o dia é tudo na porrada, o zumbis são lentos e a porrada come solta, durante a noite esqueça os zumbis são bem mais agressivos e surgem os fodões chamados de "Nightmare" quasse impossível mata-los a noite só resta ser furtivo e fugir muito. 

A mecânica de combate e basicamente corpo a corpo onde é possível coletar armas pelos cenários como pedaços de pau, canos, facas, molotov, estrelas ninjas e conforme o jogo vai progredindo temos espadas, facões, granadas e armas de fogo, o jogo é muito calcado na exploração e coleta de suprimentos estes vão dês de equipamentos par forjar armar até equipamentos para fazer melhorias nas armas, eu gostei muito do combate melee, este é bem fluido, é fácil calcular a distancia e o "slow montion" quando acertamos em cheio um golpe são demais, já o combate com armas de fogo e bem merda, a mira e bem imprecisa e o layout de botões acaba por confundir quando se faz necessário o combate armado com pistola ou metralhadora, já a espingarda é mais amigável e ajuda em corredores apertados, pena que não é possível realizar upgrades nestas armas. 

O jogo se foca também muito na exploração, então temos que abrir muitos baus com um sistema de "lockpic" para encontrar bom itens, em baus, esse sistema oferece diferentes níveis de dificuldade e temos que fabricar também as "lockpics", o sistema para abrir os baus e através dos analógicos do controle, leva-se um tempo pra pegar as manhas mas depois e bem intuitivo. 


As habilidades atribuídas ao personagem ao longo do jogo são bem variadas, porem a arvore de habilidades é bem confusa, são 3 tipo disponíveis, sobrevivência, força e agilidade, a de agilidade consiste em atribuir pontos a movimentação do personagem, a partir das escaladas e nas fugas dos zumbis ou seja quando mais se corre mais pontos (XP) se ganha, a de força trata do combate em si quanto mais zumbis mortos mais pontos (XP) e a de sobrevivência soma pontos (XP) conforme são compridas missões e tarefas aleatórias do jogo. 

É possível atingir até o nível 24 para cada  habilidade mas a maneira como estas habilidades foram dispostas na arvore meio que quebraram o ritmo do jogo, habilidade como de pular quicando nas paredes são liberadas bem pro final do jogo, o que quebrou pra mim o ritmo já que não é uma mecânica simples raramente usei essa técnica, se fosse liberada no inicio com certeza eu teria usado mais e melhor, outras não influenciam tanto e ditam mais o seu estilo de jogo conforme o gosto ou decisão de liberar um ou outra habilidade dependendo do nível e pontos disponíveis, outra habilidade  importante é o gancho que lhe da os poderes do homem aranha, muito pratico para fugas e encurtar o tempo de escalada em prédio, acho que esse diminui bastante a repetição e o marasmos que se torna escalar os prédios depois de um certo tempo jogando. 

São dois mapas bem grandes o primeiro e como se fosse a periferia da cidade, parece muito com uma favela, mas o mapa e bem variado, com pontes, alguns prédios, tuneis praias, lagos, cavernas, linhas de trens e etc, o segundo e na cidade este um pouco menos e liberado quase no fim do jogo, porem com muito mais zumbis e muitos prédios, aqui também os zumbis são mais agressivos. 

Os mapas possuem safe zones, marcadas com casinhas onde e possível comprar itens, realizar missões aleatórias, desafios e principalmente fugir dos zumbis a noite, são bem espalhas, alem desses pontos existem também as zonas de quarentena,s são pontos do mapa com missões muito mais difíceis mas com boas recompensas. 

A dublagem e português, não me agradou muito e competente mas parecem bem artificial, os sotaque são bizarros mas não posso exigir muito o áudio original também ficou bizarro, somente o Troy Baker (ele mesmo de novo) se salva na voz do personagem principal, recomento jogar no áudio original já que a historia e fraca mesmo. 

O modo online, eu joguei pouco com outros jogadores, basicamente e possíveis realizar as missões com ate 4 jogadores ou competir no desafios  com outro jogadores, existe também o modo "seja o zumbi" este DLC foi disponibilizado no lançamento do jogo, e um disputas entre dois jogadores um controla o zumbi e o outro como humano quem matar o outro num numero especifico de vezes vence, acho que o zumbi tem 5 morte e o humano 10 morte, é bem roubado e só pode ser jogado durante a noite no jogo, não curti muito. 

Easter eggs, tem varias detalhes escondidos no jogo eu achei alguns como a espada o link de Zelda na mão de uma criança, a espada Excalibur fincada em um pedra, mas tem muitos outros dês de caverna de Destiny e zumbi com cara de Estalador do Last of Us, mas o mais bizarro é a fase secreta world 1-1 do Mario, segue ai um vídeo mostrando como é. 


Dying Light não é um Dead Island da vida, mesmo com uma historia fraquinha e um final bem merda, o jogo se destaca pela jogabilidade e variedade das missões eu fiz praticamente tudo que dava pra fazer nos mapas acho que ficou faltando somente um zona de quarentena e um missão aleatória, mas mesmo assim ainda faltam muitos coletáveis a serem pegos, mas acho que minha dose desse jogo foi grande demais e não pretendo joga-lo novamente, até o próximo jogo!