domingo, 2 de setembro de 2018

Crossing Souls


Jogo com uma pegada bem anos 80 puxando muito pra nostalgia e com muitas referencias a obras daquela época, com uma historia que se esforça pra comover e gráficos em pixel art muito bonitos, Crossing Souls talvez seja esquecível, mas vale uma conferida. 

Crossing Soul tem uma historia simples bem no estilo dos filmes dos anos 80 como Goonies, conta comigo, onde um grupo de amigos se envolve em altas confusões, e conseguem salvar o dia sem a necessidade de ajuda de adultos. 


O jogo tem visão isométrica vista por cima, e gráficos em pixel art muito bonitos, você controla um grupo de 5 personagens cada um com uma habilidade especial, seja ela um dash, força para empurrar caixas, pulo, planar etc.

Você pode alternar por cada um dos personagem para explorar a cidade, no melhor estilo RPG, inicialmente achei que seria um mundo mais aberto mas no desenrolar do jogo ele se torna mais linear e a exploração fica restrita a cada área acessada.

A historia gira em torno de um artefato ancestral que permite ao seu portador vagar entre o mundo dos mortos e dos vivos, porem este artefato consome a energia vital do portador.

Os gráficos em pixel art, são bem bonitos e detalhados, e alterna com algumas cenas em animação, que não casam muito bem com o estilo pixel art e são bem curtinhas sem dublagem nem nada, eu achei meio estranho mas é bem bonito.

A trilha sonora e bem legal com algumas musicas cantadas, mantendo aquela pegada anos 80, ai em baixo você pode conferir a trilha disponível no band camp.



A jogabilidade e meio travada, algumas áreas de plataforma são bem frustrantes, visto que o tipo de camera adotada não ajuda para pular entre plataformas.

O jogo deu algumas bugada que me fizeram voltar por ultimo save, como ficar preso no cenário ou pontos de interação simplesmente não ativarem, os controles são meio travados e tem um certo atraso tornando as parte de plataforma bem frustrantes, o que já não funciona bem em jogo com visão de cima ou isométrica com atraso nos comandos só piora.

O jogo faz muita referencia a filmes e desenhos dos anos 80 de forma muito descarada, como poltergeist, de volta para o futuro,  conta comigo, entre outros, trechos do jogos tentam emular a experiencias de outros jogos, destaque para perseguição de bicicletas obviamente baseada na fase das motos do Battletoads e consegue ser igualmente irritante. 

Analise Final:
Crossing Souls é um jogo bem bonito, com uma historia cheia de cliches que tenta forçar a barra para emocionar exagera nas referencias a filmes e jogos antigos, apesar da narrativa simples o jogo tem um bom level design mesmo utilizando algumas áreas de plataforma que não funcionam bem para o tipo de visão adota o jogo ainda sim e divertido e cativante, me pegou mais pela nostalgia, pode ser um jogo esquecível mas divertido.

Tempo médio para completar o modo história: 9hs

História: 7 Diversão: Gráficos: 9 Jogabilidade: 5 Musica: 8
Nota Final: 7 (Não esqueça de mim)